O uso de cogumelos mágicos em rituais tem uma longa história e é encontrado em diversas culturas ao redor do mundo. Aqui estão algumas culturas que têm registros históricos ou antropológicos de uso de cogumelos alucinógenos em contextos rituais:
- Culturas Indígenas nas Américas:
- Mazatecos no México: Os povos Mazatecos têm uma tradição de uso ritualístico do cogumelo Psilocybe cubensis. O etnobotânico R. Gordon Wasson e sua esposa Valentina Wasson popularizaram essas práticas no Ocidente após suas experiências com os Mazatecos na década de 1950.
- Povos Indígenas na América do Norte: Algumas tribos nativas americanas têm tradições de uso de cogumelos alucinógenos em seus rituais, embora essas práticas variem entre as diferentes culturas.
- Culturas Africanas:
- Povos Bantu: Em algumas culturas Bantu da África Central, o uso de cogumelos psicoativos é documentado em contextos rituais.
- Culturas Asiáticas:
- Xamãs Siberianos: Alguns grupos xamânicos na Sibéria, como os povos Evenki, foram conhecidos por usar cogumelos alucinógenos em rituais.
- Culturas Antigas:
- Cultura Azteca: Há evidências de que os Astecas no México antigo usavam cogumelos psilocibinos em seus rituais religiosos.
- Cultura Maia: Existem representações artísticas que sugerem que os Maias também podem ter usado cogumelos alucinógenos em contextos rituais.
- Culturas Europeias:
- Antigas Tradições Pagãs: Alguns estudiosos propõem que algumas tradições pagãs europeias podem ter envolvido o uso de plantas alucinógenas, embora a evidência direta seja limitada.
É importante notar que, em muitos casos, a interpretação e compreensão dessas práticas podem ser desafiadoras devido à falta de registros detalhados ou à distorção ao longo do tempo. Além disso, as atitudes culturais e legais em relação aos cogumelos alucinógenos variam em todo o mundo, e o uso ritualístico em algumas culturas não implica aceitação generalizada.